A equipe de enfermagem dos hospitais maristas conquistou quatro prêmios no Coren Paraná Premia 2018, ocorrido na última semana, em Curitiba. Três enfermeiras do Hospital Marcelino Champagnat (HMC) e um enfermeiro do Hospital Universitário Cajuru (HUC) estiveram entre os vencedores da categoria Destaque.
Foram premiados a gerente de Enfermagem do HMC, Jhosy Gomes Lopes; a supervisora de enfermagem no Serviço de Endoscopia Digestiva e Respiratória do HMC, Danielle Marques da Silva Prevedello; a coordenadora de enfermagem do Pronto Atendimento do HMC, Patricia de Oliveira Fuchs; e o enfermeiro do HUC Alexander Fuscolin Soares. A premiação foi promovida pelo Conselho Regional de Enfermagem do Paraná.
Qualidade
Danielle foi responsável pela revisão e implantação do processo de educação de pacientes e familiares, seguindo a metodologia de acreditação internacional e garantindo maior segurança e qualidade assistencial. A comunicação educativa é feita com recursos visuais, impressos, auditivos e lúdicos, o que proporciona maior interação da equipe hospitalar com pacientes e familiares.
O reconhecimento de Jhosy veio pela implantação de um processo que preza a constituição de uma equipe de enfermagem plenamente habilitada para a profissão. Nesse plano, diplomas e registros profissionais são avaliados e validados diretamente com as escolas formadoras e conselhos da classe, o que traz maior qualificação para o atendimento e segurança assistencial ao paciente.
“O hospital precisa garantir que sua equipe de enfermagem seja qualificada e que corresponda adequadamente à sua missão, recursos e necessidades dos pacientes. A enfermagem somente pode ser exercida por pessoas legalmente habilitadas”, lembra Jhosy.
Acolhimento
Já Patrícia conduziu o Programa Anjo, que tem o intuito contribuir com o processo de adaptação do novo colaborador à instituição e ao cargo que ocupa de forma humanizada. Colegas foram capacitados para acolher os novatos, passando por formações relativas ao código de conduta, comunicação verbal e não verbal e sensibilização quanto ao papel de “anjo”.
“O processo de seleção de pessoas não termina no momento de admissão. Foi necessário elaborar um plano de adaptação do indivíduo à instituição e ao cargo para que desempenhe suas atividades com segurança e excelência, reduzindo o absenteísmo e fidelizando a sua permanência conosco”, afirma Patricia.
Gestão de leitos
Por fim, Soares foi responsável pelo projeto de implantação do Núcleo Interno de Regulação, reordenando processos e fluxos para a melhor gestão de leitos hospitalares. Com o projeto, foi possível diminuir a média de permanência no hospital e aumentar a taxa de ocupação e o número de atendimentos. “Fazer a gestão de leitos é um trabalho desafiador. Em um hospital 100% SUS como o Cajuru, esses resultados trazem um impacto social muito grande. Isso não se consegue sozinho. Enfermagem se faz em equipe”, diz Soares.
Foto: Divulgação/Coren-PR